O gênero distopia entrou em ascensão desde o
sucesso estrondoso de Jogos Vorazes, desde então muitas outras distopias, mais
antigas ou mais recentes vem ganhando notoriedade, uma dessas é o livro
Divergente, 2011, escrito por Verônica Roth e disponibilizado no Brasil pela
editora Rocco.
Numa
versão futurista da cidade estadunidense de Chicago, a sociedade se divide em cinco facções dedicadas ao
cultivo de uma virtude - a Abnegação, a Amizade, a Audácia, a Franqueza e a
Erudição. Ao dezesseis anos, em uma grande cerimônia de iniciação, os jovens
são submetidos a um teste de aptidão e devem escolher a que grupo querem se
unir para passar o resto de suas vidas. Para Beatrice, a difícil decisão é
entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é - não pode ter os dois.
Então faz uma escolha que surpreende a todos, inclusive ela mesma.
Durante a iniciação altamente competitiva que se segue,
Beatrice muda seu nome para Tris e se esforça para decidir quem são realmente
seus amigos - e onde se encaixa em sua nova vida um romance com uma rapaz
fascinante, porém perturbador. Mas Tris também tem um segredo, que mantêm escondido
de todos, pois poderia significar sua morte.
(Sinopse oficial)
Ao
começarmos a ler o livro, a autora nos apresenta uma sociedade perfeita,(que
conforme vamos passando as paginas, menos perfeita ela fica) onde cada facção
tem uma função crucial para que a cidade siga em ordem; A historia é narrada
pela protagonista Tris, e a autora usa isso para explorar bem os sentimentos da
personagem, que se mostram bem divididos na maior parte do livro, logo no
inicio ela já deve tomar uma decisão que mudará seu futuro para sempre, e assim
que ela toma uma decisão surge uma mais difícil.
A
historia vai se desenrolando em um ritmo bom, e parar de ler é realmente uma
tarefa difícil, a cada pagina, novas questões surgem e chega aquele momento que
você precisa parar de ler um pouco pra recapitular, porque ser Divergente é
algo tão perigoso? O que há atrás dos muros e além das fazendas da Amizade?
Qual é o segredo de Quatro? Grande parte dessas questões são respondidas ainda
no primeiro livro da trilogia.
Assim como a maioria das
distopias, Divergente apresenta uma crítica social, o modo como todos nós estão
presos em pensamentos de um grupo, e uma nova forma de pensar, agir, até mesmo
se vestir se torna algo abominável por muitas pessoas, e é nisso que o livro me
fez refletir, o modo como todos estamos presos em nossas facções. Divergente
não é apenas mais um livro para passar o tempo, é um livro que vai te fazer
pensar que, conforme subtítulo diz, ‘’Uma escolha pode te transformar’’.
Leonardo Pinho
Oiee
ResponderExcluirAinda não li essa série mas morro de vontade, adorei a resenha só aumentou ainda mais a vontade de começar a ler.
Beijos
www.livrosechocolatequente.com.br
eu AMO esse livro <3
ResponderExcluirÉ sem dúvida alguma minha distopia preferida!!!
Adoro adoro <3
Beijos,
Paula
http://www.interacaoliteraria.com/