Blogger Widgets
            

Extant: Sci-fi espacial.

Como prometido, trago para vocês a resenha da nova série da CBS.

Uma astronauta retorna para casa de uma missão solo de 13 meses no espaço. Ela tenta se reconectar com seu marido e filho em sua vida cotidiana. Suas experiências no espaço e em casa leva a eventos que, finalmente, irá mudar o curso da história humana. Esse é plot central da trama. Após ler essa sinopse pensamos: Como isso vai ser desenvolvido? Mais uma historia chata cheia de enrolação? Oh, não! Esqueça qualquer pensamento negativo ou dúvida em relação a essa série. Sabe por quê? Leia o restante da resenha que você vai entender. 



Extant é uma série criada pelo Mickey Fisher com produção executiva do meu querido, adorado e amado Steven Spielberg (Que também atua como produtor executivo em Under the Dome, Falling Skies e em Red Band Society) e estrelada por Halle Berry. O episódio piloto teve 9.4 milhões de telespectadores e fez 1.7 na demo. Mesmo sendo a melhor estreia da TV aberta nessa summer-season, Extant teve uma audiência 48% menor que a estreia de Under the Dome no ano passado.

Primeiro ponto positivo da série? O elenco! Halle Berry brilha de forma esplendida sem explorar o seu potencial. Achei que o papel caiu perfeitamente para o seu estilo de atuação. Goran Visnjic, vive o John Woods, um cientista que está encabeçando com o projeto Humanichs. A química entre Goran e Berry não é lá essas coisas. Depois de Molly, o personagem mais intrigante que aparece no piloto é seu filho Ethan. O garoto é sinistro e já percebemos que ele não se dá muito bem com a mãe. É então que entra a questão que Spielberg usa com frequência em suas obras. A questão de a família tentar se manter firme. O pai e/ou mãe ausente que de repente passa a tentar reconquistar o amor/confiança do filho. Gente, e o Hiroyuki Sanada? Senhor... Hahahaha! Lembro dele perfeitamente em Lost. Sanada tem uma presença calma que domina todas as cenas em que aparece. Seu personagem é misterioso e faz com que o telespectador desconfie no primeiro momento em que aparece. 

Após o elenco sensacional temos um roteiro perfeitamente escrito e bem encaixado. Os dois primeiros episódios tem um ritmo na medida certa e quando acaba o episódio você olha para tela do computador e se pergunta: Já acabou? Os roteiristas conseguiram fazer com que o telespectador mergulhasse de fato no universo futurista da trama. Trazendo questionamento para os telespectadores. Como por exemplo: Depois de 13 meses sozinha no espaço, como pode uma pessoa engravidar? Além do mais, ela não podia engravidar. Já tinha tentado antes. Mas será mesmo que ela esteve sozinha durante todo esse tempo no espaço? É então que entra a questão da conspiração. Em quem devemos confiar? Quem estar falando a verdade? Quem é o verdadeiro vilão? Então a maquinação que rodeia Molly torna-se o ponto de partida para a trama envolvendo uma grande corporação que manipula suas cobaias contratadas.

Outro ponto que devo parabenizar: Os efeitos visuais. Não sei em que ano a trama acontece, porém a tecnologia é bastante avançada. Acredito que seja uma geração a qual os robôs e os humanos estão tipo que entrando em sincronia. De robôs a televisão no espelho do banheiro, este é um futuro que talvez a gente não veja, mas que, eu tanto desejo e com certeza um dia existirá. Vou torcer para viver até lá. Até as cenas de Molly no espaço também foram espetaculares, o que me faz imaginar no investimento  grande que estão fazendo a cada episódio. Mas estamos falando da produção executiva do Spielberg, né? E o cara adora ostentar. E ele tem motivos contundentes para isso. 

A direção do piloto acertou ao se aproveitar de um elenco competente e dos maravilhosos recursos visuais, transformando cada cena em questionamentos. E a cena mais chocante do piloto é quando Ethan pede ao pai para recarregar suas baterias. Uaaaaaaaaaau! Sim, ele é humanoide, alias, ele é Humanich como é chamado na trama por seu pai/criador. A partir do momento em que descobrem que ele é um robô, entram as questões: Os robôs poderão conviver com os humanos? Um robô é sempre um robô? Apesar de ter sido criado com carinho, amor, seus sentimentos são verdadeiros ou programados? De fato são questões que serve para nós mesmo. 

Olha, vou parar por aqui. Eu ainda tenho muita coisa para dizer, porém não é todo mundo que tem paciência para ler uma resenha gigante. Tenho que ser conciso, porém não consigo. Enfim, Extant chegou com uma tonelada de novidades e potencial. E apesar de fazer referência a muitos filmes e seriados alheios, acredito que esse é o estilo de ser do Spielberg. Basta olhar em seu currículo filmes como Inteligência Artificial, Guerra dos Mundos e minissérie/seriado como Taken e Falling Skies respectivamente.  


TRAILER LEGENDADO





0 comentários: