Se pudesse, Lucius
aterrissaria em 1964 para ajudar Anabelle a realizar o grande sonho do
seu falecido pai! De quebra, ajudaria a moça a enfrentar alguns
problemas muito difíceis, entre eles resistir à violência do seu tio
Lino. Claro que conhecer de perto os lindos olhos verdes que ele viu no
retrato não seria nenhum sacrifício... Sem conseguir explicar o que está
acontecendo, Lucius inicia uma intensa troca de correspondência com a
antiga moradora da casa para onde se mudou. Uma relação que começa com
desconfiança, passa pelo carinho e evolui para uma irresistível paixão –
e para um pedido de socorro...
Lucius é um jovem que se muda para Campus do Jordão, São Paulo, para cursar matemática começar esta nova fase da vida.
Anabelle por sua vez, está em uma fase crítica: órfã, sem nenhuma renda e com um gato para alimentar.
A casa que ele aluga no ano de 2014 é a mesma que ela mora em 1964, e por um incrível favor do destino eles conseguem se comunicar por cartas, e convenhamos, o lance de cartas é como um LED: R-O-M-A-N-C-E. Tem coisa mais romântica do que cartas? Alô Brasil, eu quero.
Temos como personagens secundários o Tio de Anabelle, um verdadeiro crápula e aproveitador; um físico, professor da univerdade e o pai de Lucius que mesmo longe, se preocupa com o filho o tempo todo.
Mesmo sendo envolvente, a história me pareceu um pouco mágica demais, e um final tanto previsível para a maioria. Mas como o foco é uma montanha-russa, ou melhor, a montanha-russa Belleville, o livro possui uma certa singularidade bacana.
Belleville é um livro bem simples e objetivo, o que ganhou pontos comigo. Mas, por outro lado, não é um romance espetacular que fica cravado no nosso histórico de leituras. Pequeno, leve e envlvente, ótima dica para relaxar.
Quem já leu ou está lendo, pode compartilhar sua opinião comigo :*
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